O Computador na EscolaO uso do computador na educação deverá promover mudanças na abordagem pedagógica vigente; e não apenas colaborar com o professor, para tornar mais eficiente o processo de transmissão de conhecimento. A utilização da informática na educação deve ser analisada como processo de modernização, renovação e troca de resultados.A introdução do computador, no ambiente escolar, é hoje uma necessidade para o crescimento de uma pedagogia inovadora, assentada na capacidade de educadores propensos a didáticas renovadoras. E a importância do papel do educador neste processo informatizado está em se conscientizar de que se ele não se colocar dentro de seu tempo e caminhar em direção ao desenvolvimento ficará muito difícil gerar um atuação docente de qualidade. O educador tem que estar consciente de que a tecnologia computadorizada não se resume em teclado, mouse, CPU e software, mas sim em saber empregá-los numa realidade existencial.É preciso existir uma aliança na utilização de novas tecnologias, buscando a possibilidade de criar e transformar conhecimentos estimulando a comunicação entre as pessoas e visando a expansão da autonomia pessoal nos processos de aprendizado.O uso destas tecnologias irá mudar o enfoque do processo escolar para o qual os usuários tenham um conhecimento intelectual e profissional de acordo com seus objetivos. Esse processo terá um novo enfoque, conforme cita Robert Branson (s.d) :"O professor não será mais o detentor do conhecimento e ao aluno simplesmente o receptor, mas professor e alunos irão interagir visando um maior aprimoramento mudando assim o paradigma nos dias de hoje da educação."O uso da tecnologia pode contribuir para ajudar a viabilizar o ensino, criando novas possibilidades principalmente como apoio pedagógico e em cursos de Educação à Distância.A escola deve disponibilizar aos alunos uma formação condizente à realidade, para que esse aluno possa atuar na sociedade, tornando-se cidadão responsável, crítico e capaz de contribuir para uma sociedade mais justa e humana.
OS HORIZONTES DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIAInformática na Educação, refere-se à inserção do computador no processo de ensino-aprendizagem de conteúdos curriculares de todos os níveis e modalidades de Educação.
A Informática na Educação de que se está tratando enfatiza o fato de o professor da disciplina curricular ter conhecimento sobre os potenciais educacionais do computador e ser capaz de alternar adequadamente atividades tradicionais de ensino-aprendizagem e atividades que usam o computador. No entanto, a atividade de uso do computador pode ser feita tanto para continuar transmitindo a informação para o aluno e, portanto, para reforçar o processo instrucionista, quanto para criar condições de o aluno construir seu conhecimento. Quando o computador transmite informação para o aluno, está assumindo o papel de máquina de ensinar, e a abordagem pedagógica é a instrução auxiliada por ele. Essa abordagem tem suas raízes nos métodos tradicionais de ensino, porém, em vez da folha de instrução ou do livro de instrução, é usado o computador. Quando o aluno usa o computador para construir o seu conhecimento, o computador passa a ser uma máquina para ser ensinada, propiciando condições para o aluno descrever a resolução de problemas, usando linguagens de programação, refletir sobre os resultados obtidos e depurar suas idéias por intermédio da busca de novos conteúdos e novas estratégias. O uso do computador na criação de ambientes de aprendizagem que enfatizam a construção do conhecimento apresenta enormes desafios. Primeiro, implica entender o computador como uma nova maneira de representar o conhecimento, provocando um redimensionamento dos conceitos já conhecidos e possibilitando a busca e compreensão de novas idéias e valores. Usá-lo com essa finalidade requer a análise cuidadosa do que significa ensinar e aprender, bem como demanda rever o papel do professor nesse contexto. Um grande avanço tecnológico, foi a criação das Universidades de Ensino a Distância, que estreitaram virtualmente suas relações com os mais diversificados tipos de alunos. Na educação à distância, entende-se que o avanço das tecnologias possibilitando a integração de mídias, proporcionam variadas possibilidades de estudo ao aluno, atendendo às diferentes formas de aprender. No entanto, é claro que as tecnologias por elas próprias não dão conta de garantir a aprendizagem. Assim a preocupação com a abordagem educacional é fundamental. Essa é uma área da Educação que ainda sofre muitos preconceitos, apesar de toda nova infra-estrutura que, principalmente, a tecnologia nos trouxe. A Educação a Distância (EAD) é uma boa opção para diversos alunos que não têm como se locomover à escola, por exemplo, ou podem apenas estudar sem hora pré-determinada.
A educação a distância apresenta várias vantagens. Muitas destas se resumem à própria concretização de seus objetivos e estão relacionadas à: abertura; flexibilidade; eficácia; formação permanente e personalizada; e à economia de recursos financeiros. Citam-se, então, as várias vantagens desta modalidade de ensino:
- Combinação entre estudo e trabalho.- Permanência do aluno em seu ambiente familiar.
- Menor custo por estudante;
- Diversificação da população escolar;
- Pedagogia inovadora;
- Autonomia do aluno;
- Materiais didáticos já incluídos no preço;
- Interatividade entre alunos, professores e técnicos de apoio;
- Apoio com conteúdos digitais adicionais;
- Conteúdos desenvolvidos com orientação de aplicabilidade;Enfim, a EAD possibilita uma flexibilidade: Onde estudar? Quando estudar? Em que rítmo? Por isso, ao entendermos os níveis de ensino, que se utilizam da Educação a Distância (EAD) para o seu desenvolvimento, faz-se necessário reconhecer as várias vantagens desta modalidade, pois a educação a distância pode ser feita nos mesmos níveis que o ensino regular, no ensino fundamental, médio, superior e na pós-graduação. É mais adequada para a educação de jovens e adultos (EJA), principalmente para aqueles que já têm experiência consolidada de aprendizagem individual e de pesquisa.Os ambientes essenciais de um sistema de suporte EAD, são aqueles sem os quais a EAD simplesmente não funciona. Foram encontrados de uma forma ou de outra em todos os ambientes visitados. São ambientes criados para dar as características essenciais de interatividade e assincronia, sem as quais a EAD não conseguiria realizar-se plenamente, exceto talvez, apenas repetindo a educação tradicional.
INTRODUÇÃO As novas tecnologias de informação e comunicação no mundo atual exigem do sujeito uma forma específica de interagir no ciberespaço.
Esse novo referencial de espaço possui um tipo de sociabilidade própria, que vem provocar impactos nas relações entre os indivíduos, frente aos novos tempo e espaço, deslocando as identidades dos sujeitos e agregando valores.
É importante atentar para a certeza de que esta interface nas relações contemporâneas é conseqüente de produções e ações humanas da nossa realidade concreta, imersas em códigos e redes de significados, resultantes da construção de nossa história sociocultural e pessoal de cada sujeito.
Há uma nova linguagem no ciberespaço, novos parâmetros para a construção das relações interpessoais e, ainda, mudança de valores com suas ressignificações.
É neste sentido que o artigo vem apresentar um olhar sobre uma nova sociabilidade no espaço virtual e provocar ao leitor a uma reflexão sobre o tema.
O Computador na Escola
OS HORIZONTES DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Na educação à distância, entende-se que o avanço das tecnologias possibilitando a integração de mídias, proporcionam variadas possibilidades de estudo ao aluno, atendendo às diferentes formas de aprender. No entanto, é claro que as tecnologias por elas próprias não dão conta de garantir a aprendizagem. Assim a preocupação com a abordagem educacional é fundamental. Essa é uma área da Educação que ainda sofre muitos preconceitos, apesar de toda nova infra-estrutura que, principalmente, a tecnologia nos trouxe. A Educação a Distância (EAD) é uma boa opção para diversos alunos que não têm como se locomover à escola, por exemplo, ou podem apenas estudar sem hora pré-determinada.
A educação a distância apresenta várias vantagens. Muitas destas se resumem à própria concretização de seus objetivos e estão relacionadas à: abertura; flexibilidade; eficácia; formação permanente e personalizada; e à economia de recursos financeiros. Citam-se, então, as várias vantagens desta modalidade de ensino:
- Combinação entre estudo e trabalho.
- Combinação entre estudo e trabalho.
- Permanência do aluno em seu ambiente familiar.
- Menor custo por estudante;
- Diversificação da população escolar;
- Pedagogia inovadora;
- Autonomia do aluno;
- Materiais didáticos já incluídos no preço;
- Interatividade entre alunos, professores e técnicos de apoio;
- Apoio com conteúdos digitais adicionais;
- Conteúdos desenvolvidos com orientação de aplicabilidade;
- Menor custo por estudante;
- Diversificação da população escolar;
- Pedagogia inovadora;
- Autonomia do aluno;
- Materiais didáticos já incluídos no preço;
- Interatividade entre alunos, professores e técnicos de apoio;
- Apoio com conteúdos digitais adicionais;
- Conteúdos desenvolvidos com orientação de aplicabilidade;
Enfim, a EAD possibilita uma flexibilidade: Onde estudar? Quando estudar? Em que rítmo? Por isso, ao entendermos os níveis de ensino, que se utilizam da Educação a Distância (EAD) para o seu desenvolvimento, faz-se necessário reconhecer as várias vantagens desta modalidade, pois a educação a distância pode ser feita nos mesmos níveis que o ensino regular, no ensino fundamental, médio, superior e na pós-graduação. É mais adequada para a educação de jovens e adultos (EJA), principalmente para aqueles que já têm experiência consolidada de aprendizagem individual e de pesquisa.
Os ambientes essenciais de um sistema de suporte EAD, são aqueles sem os quais a EAD simplesmente não funciona. Foram encontrados de uma forma ou de outra em todos os ambientes visitados. São ambientes criados para dar as características essenciais de interatividade e assincronia, sem as quais a EAD não conseguiria realizar-se plenamente, exceto talvez, apenas repetindo a educação tradicional.
INTRODUÇÃO As novas tecnologias de informação e comunicação no mundo atual exigem do sujeito uma forma específica de interagir no ciberespaço.
Esse novo referencial de espaço possui um tipo de sociabilidade própria, que vem provocar impactos nas relações entre os indivíduos, frente aos novos tempo e espaço, deslocando as identidades dos sujeitos e agregando valores.
É importante atentar para a certeza de que esta interface nas relações contemporâneas é conseqüente de produções e ações humanas da nossa realidade concreta, imersas em códigos e redes de significados, resultantes da construção de nossa história sociocultural e pessoal de cada sujeito.
Há uma nova linguagem no ciberespaço, novos parâmetros para a construção das relações interpessoais e, ainda, mudança de valores com suas ressignificações.
É neste sentido que o artigo vem apresentar um olhar sobre uma nova sociabilidade no espaço virtual e provocar ao leitor a uma reflexão sobre o tema.
INTRODUÇÃO As novas tecnologias de informação e comunicação no mundo atual exigem do sujeito uma forma específica de interagir no ciberespaço.
Esse novo referencial de espaço possui um tipo de sociabilidade própria, que vem provocar impactos nas relações entre os indivíduos, frente aos novos tempo e espaço, deslocando as identidades dos sujeitos e agregando valores.
É importante atentar para a certeza de que esta interface nas relações contemporâneas é conseqüente de produções e ações humanas da nossa realidade concreta, imersas em códigos e redes de significados, resultantes da construção de nossa história sociocultural e pessoal de cada sujeito.
Há uma nova linguagem no ciberespaço, novos parâmetros para a construção das relações interpessoais e, ainda, mudança de valores com suas ressignificações.
É neste sentido que o artigo vem apresentar um olhar sobre uma nova sociabilidade no espaço virtual e provocar ao leitor a uma reflexão sobre o tema.
O ciberespaço é apresentado por Pierre Lévy (1999:195), como sendo um princípio co-presente a qualquer outro espaço e podem ser deslocados à velocidade da luz.
A diferença entre os dois espaços não se deve apenas a propriedades físicas e topológicas, mas a qualidades de processos sociais que se opõem.
“É no anonimato do “lugar virtual” que se experimenta solitariamente uma nova sociabilidade. O viajante pode caminhar por diversas infovias até encontrar o grupo ou tribo com que mais se assemelha, ou informações. Ao encontrar sua tribo, o indivíduo fixa-se neste endereço eletrônico e passa a experienciar e compartilhar de um lugar simbólico e marcado por relações de pertencimento de caráter ideológico, afetivo, sexual ou racial” (Silva, 2007).
Pierre Lévy – Novas Formas de Saber
As relações dentro da sala de aula mudam com a chegada da tecnologia?O que tem acontecido – e acho que isso é positivo, se bem aproveitado – é que a relação de poder professor-aluno ganha uma nova dinâmica com a incorporação das novas tecnologias. Isso acontece porque os alunos têm uma familiaridade muito grande com essas novidades e podem se inserir no ambiente da sala de aula de uma maneira muito diferente. Assim, a relação com o professor fica menos autoritária e mais colaborativa na construção do conhecimento.
Visão de Levy em relação à resistência nas escolas brasileiras à incorporação da tecnologia?Não acredito que haja uma resistência no sentido de o professor acreditar que a tecnologia é maléfica, mas, sim, no sentido de que ele não sabe como utilizar as novidades. Não se trata de saber ou não usar um computador. Isso é o menor dos problemas. A questão em jogo é como usar equipamentos e recursos tecnológicos em benefício da
A contribuição das tecnologias intelectuais se tornam pertinentes na formaçãodo indivíduo incluído no processo educativo, quando auxiliam, em parte, seu desenvolvimento intelectual, pois, apesar de seu avanço, as tecnologias da informática não conseguem amplamente atingir a plenitude da capacidade da mente humana. “Assim, as tecnologias intelectuais não se conectam sobre a mente ou o pensamento em geral, mas sobre certos segmentos do sistema cognitivo humano.” (LÉVY, 1993: p. 173).
Portanto, a cibercultura se tornou no século XX um fenômeno cada vez mais
presente em todas as áreas sócio-econômicas do ser humano. No processo educativo, a
cibercultura representa uma ferramenta imprescindível porque possibilita a ampliação e melhoramento dos conhecimentos do sujeito. Na medida em que o educando manipula as ferramentas, (o computador e ciberespaço) de forma consciente, estabelece uma outra via para aperfeiçoar-se.
Segundo Pierre Lévy, a cibercultura, os computadores e o ciberespaço, por
exemplo, contribuem de uma forma expressiva no desenvolvimento, exteriorização e modificação de algumas funções cognitivas do ser humano, como memória, imaginação, percepção e raciocínio. Uma das instituições que tem plenas condições de realizar essa tarefa, quer dizer, auxiliar no desenvolvimento cognitivo do educando é, em sombra de dúvidas, a escola.
Mas o essencial se encontra em um novo estilo de pedagogia, que favoreçaao mesmo tempo as aprendizagens personalizadas e a aprendizagem coletiva em rede. Neste contexto, o professor é incentivado a tornar-se um animador da inteligência coletiva de seus grupos de alunos em vez de um fornecedor direto de conhecimentos. (LÉVY, 1999: p. 158).
A maneira do professor ensinar, no bojo da cibercultura, deve se pautar em uma perspectiva coletiva, onde a prioridade seja a aprendizagem cooperativa. Segundo Lévy, na aprendizagem cooperativa tanto professores como alunos compartilham as informações que dispõem. No ato da troca de informações, a função do educador é de incentivo à inteligência coletiva, orientação e acompanhamento do desenvolvimento do educando durante o processo educativo. Este último somente concretiza-se quando o educando apreende a informação transmitida, quer dizer, memoriza-a de forma esquemática em sua mente.
O professor torna-se um animador da inteligência coletiva dos grupos que estão a seu encargo. Sua atividade será centrada no acompanhamento e na gestão das aprendizagens: o incitamento à troca dos valores dos saberes, a meditação relacional e simbólica, a pilotagem pers onalizada dos percursos de aprendizagem etc. (LÉVY, 1999: p. 171).
A utilização da navegação na internet torna-se uma alternativa educacional porque amplia o acesso à informação. A socialização de informações, incondicionalmente, atualiza a relação do sujeito com o saber. O dinamismo propiciado pelos sistemas tecnológicos em informática, em seu fluxo contínuo de informações em rede, conectam o educando a uma aprendizagem diferente da convencional (escola), pois da atividade, independente, interfere neste processo. A interpretação e posterior utilização de informações em rede, por parte do educando, depende da formação básica que teve na escola.
O ciberespaço (internet) é um dos veículos de comunicação, onde o indivíduo pode ampliar seus conhecimentos, contribuindo, assim, para sua formação. Em linhas gerais, o educando se depara com textos escritos, denominados hipertextos, que transmitem alguma informação.
Ao analisar a concepção de Pierre Lévy sobre cibercultura e educação, evidenciamos a aplicabilidade dos recursos tecnológicos, como: computadores e ciberespaço no processo educativo. Além de serem ferramentas, os sistemas de informática, incondicionalmente contribuem para o desenvolvimento de partes do sistema cognitivo: memorização e imaginação, por exemplo. Os computadores são instrumentos que auxiliam o ser humano em diversas atividades, a nível privado e coletivo. Quando disponível, a escola pode utilizar essa ferramenta no aprimoramento dos conhecimentos curriculares e do próprio sistema presente no microcomputador.
A RELAÇÃO ENTRE EDUCAÇÃO E CIBERCULTURA NA PERSPECTIVA DE PIERRE LÉVY: Enfim, a interação entre cibercultura e educação expressa também a interação entre homem e máquina. No mundo globalizado e capitalista as máquinas proporcionam ao indivíduo um certo status quo. A utilização do ciberespaço, assim como outros instrumentos tecnológicos, deve ser norteado por uma ética que preconiza o bem comum da coletividade, em contrapartida da ideologia, ora transmitida pelo sistema vigente
navegam e alimentam esse universo.
Portanto, a cibercultura se tornou no século XX um fenômeno cada vez mais |
presente em todas as áreas sócio-econômicas do ser humano. No processo educativo, a |
cibercultura representa uma ferramenta imprescindível porque possibilita a ampliação e melhoramento dos conhecimentos do sujeito. Na medida em que o educando manipula as ferramentas, (o computador e ciberespaço) de forma consciente, estabelece uma outra via para aperfeiçoar-se. |
Segundo Pierre Lévy, a cibercultura, os computadores e o ciberespaço, por |
exemplo, contribuem de uma forma expressiva no desenvolvimento, exteriorização e modificação de algumas funções cognitivas do ser humano, como memória, imaginação, percepção e raciocínio. Uma das instituições que tem plenas condições de realizar essa tarefa, quer dizer, auxiliar no desenvolvimento cognitivo do educando é, em sombra de dúvidas, a escola. Mas o essencial se encontra em um novo estilo de pedagogia, que favoreça ao mesmo tempo as aprendizagens personalizadas e a aprendizagem coletiva em rede. Neste contexto, o professor é incentivado a tornar-se um animador da inteligência coletiva de seus grupos de alunos em vez de um fornecedor direto de conhecimentos. (LÉVY, 1999: p. 158). A maneira do professor ensinar, no bojo da cibercultura, deve se pautar em uma perspectiva coletiva, onde a prioridade seja a aprendizagem cooperativa. Segundo Lévy, na aprendizagem cooperativa tanto professores como alunos compartilham as informações que dispõem. No ato da troca de informações, a função do educador é de incentivo à inteligência coletiva, orientação e acompanhamento do desenvolvimento do educando durante o processo educativo. Este último somente concretiza-se quando o educando apreende a informação transmitida, quer dizer, memoriza-a de forma esquemática em sua mente. O professor torna-se um animador da inteligência coletiva dos grupos que estão a seu encargo. Sua atividade será centrada no acompanhamento e na gestão das aprendizagens: o incitamento à troca dos valores dos saberes, a meditação relacional e simbólica, a pilotagem pers onalizada dos percursos de aprendizagem etc. (LÉVY, 1999: p. 171). A utilização da navegação na internet torna-se uma alternativa educacional porque amplia o acesso à informação. A socialização de informações, incondicionalmente, atualiza a relação do sujeito com o saber. O dinamismo propiciado pelos sistemas tecnológicos em informática, em seu fluxo contínuo de informações em rede, conectam o educando a uma aprendizagem diferente da convencional (escola), pois da atividade, independente, interfere neste processo. A interpretação e posterior utilização de informações em rede, por parte do educando, depende da formação básica que teve na escola. O ciberespaço (internet) é um dos veículos de comunicação, onde o indivíduo pode ampliar seus conhecimentos, contribuindo, assim, para sua formação. Em linhas gerais, o educando se depara com textos escritos, denominados hipertextos, que transmitem alguma informação. Ao analisar a concepção de Pierre Lévy sobre cibercultura e educação, evidenciamos a aplicabilidade dos recursos tecnológicos, como: computadores e ciberespaço no processo educativo. Além de serem ferramentas, os sistemas de informática, incondicionalmente contribuem para o desenvolvimento de partes do sistema cognitivo: memorização e imaginação, por exemplo. Os computadores são instrumentos que auxiliam o ser humano em diversas atividades, a nível privado e coletivo. Quando disponível, a escola pode utilizar essa ferramenta no aprimoramento dos conhecimentos curriculares e do próprio sistema presente no microcomputador. A RELAÇÃO ENTRE EDUCAÇÃO E CIBERCULTURA NA PERSPECTIVA DE PIERRE LÉVY: Enfim, a interação entre cibercultura e educação expressa também a interação entre homem e máquina. No mundo globalizado e capitalista as máquinas proporcionam ao indivíduo um certo status quo. A utilização do ciberespaço, assim como outros instrumentos tecnológicos, deve ser norteado por uma ética que preconiza o bem comum da coletividade, em contrapartida da ideologia, ora transmitida pelo sistema vigente |
Aula 1 – O Homem, a Sociedade e a Comunicação
►A Tecnologia diminuindo as distâncias
■ Distância Geográfica
● Distância passiva → distância ativa. Ex.: Telégrafo (1º processo de tecnologia de comunicação).
● Telefonia
● Comunicação via satélite
● Comunicação de som e imagem
● Distância passa a ser irrelevante
● Filme: !Mensagem para você” – com Tom Hanks.
■ Distância Social
● Elas ocorrem, principalmente, devido ao aspecto econômico.
● A informação tem sido privilégio das classes mais favorecidas.
■ Distância Financeira
● Todo processo de acesso a tecnologia, diminui a distância financeira. Ex.: celulares com preços
acessíveis a toda população.
■ Distância Cultural
● Internet → culturas totalmente diferentes podem se comunicar e fazer um intercâmbio de
conhecimentos e experiências.
● Comunicação em tempo real. Por Ex.: Uma guerra que esteja acontecendo, em qualquer parte
do mundo, e você ter a imagem digital, via internet.
■ Distância Lingüística
● Via internet, as pessoas fazem amizade pelo mundo inteiro, porque os provedores oferecem os
tradutores de texto.
■ Outras distâncias
● Comerciais, medicina, etc.
►Os obstáculos frente ao saber
■ O percurso de “longas distâncias” como principal obstáculo da pedagogia.
■ A tecnologia da informação e comunicação → desbloqueando espaços.
►Os sistemas que atingem a comunidade de forma irrestrita
■ Podem ser sistemas em redes, programas, arquivos.
● Ex.: Estações de rádio, televisão aberta, transmissão de TV a cabo, telefone/modem (surge a
internet), redes digitais, computadores.
►Os materiais pedagógicos
■ Fitas cassetes de áudio e vídeo.
■ CDs/HDs
■ Softwares.
Aula 2 – O Domínio do Saber
► O Domínio do Saber
■ “Saber é poder”.
■ A história da educação mostra que ao longo do tempo, a sociedade vem evoluindo na busca da
democratização do conhecimento. Mas, historicamente, o conhecimento tem sido usado como
instrumento de poder para os grupos mis privilegiados, dentro da sociedade.
■ “O saber é a parte mais considerável da felicidade”. – Sófocles.
"Ninguém efetivamente sabe mais do que qualquer outro, pelo menos sempre e em todas as coisas" Michel Serres
Isso significa que o conhecimento não é privilégio de uma pessoa e nem de um grupo mas de todos os seres humanos ou de todos os grupos que desenvolvem o conhecimento
Normalmente conhecimentos vindos de fontes qualificadas, prestigiadas cientificamente tendem ser vistos como verdades absolutas. Na verdade existem certos conhecimentos primitivos que são construídos empiricamente e que são muito importantes na área farmacológica por exemplo, onde se busca uma solução pra cura de certas doenças. Seja o saber primitivo que provém da sociedade mais simples, ou o saber mais elaborados, todos contribuem para um saber maior. Assim, eles devem se completar.
► UNESCO
■ Ela surge perto da 2ª Guerra Mundial, numa ação das Nações Unidas. Surgiu com o seguinte
pensamento: “Já que a guerra nasce da menteNor humana, as defesas para a paz também, devem
surgir da mente humana”.
■ Hoje ela agrega mais de 190 países, e tem como finalidade, o desenvolvimento da educação, por
meio da tecnologia.
■ A UNESCO tem como paradigma: “A educação não pode ser somente considerada importante,
ela precisa ser prioritária”.
■ Ela atua como uma instância aberta e universal.
► A Informação criando o real
"Criar o real quer dizer manipular as informações de acordo com as suas conveniências"
"Criar o real quer dizer manipular as informações de acordo com as suas conveniências"
■ O marketing é uma área de conhecimento que estuda o comportamento humano, e utiliza a
tecnologia de informação e comunicação como um canal para criar o real, criar necessidade geral.
■ A informação cria o real quando não existe o espaço para contestação.
■ Existem duas modalidades de informações distintas:
● Mídia informativa → direcionando determinado conhecimento, comportamento e conduta. Esta sim, é a informação que cria o real, manipula as informações de acordo com seus interesses
● Mídia como construtora de conhecimento → buscando fazer com a a sociedade, com que o receptor
da informação, possa ter um espaço de discussão, construindo com o seu conhecimento, um
processo mais sólido e eficaz.
■ A informação criando o real, põe em risco culturas, quando ela é direcionada e ignora outras áreas de
Conhecimento.
■ O poder dos canais de comunicação → Filme: “O quarto poder” – com John Travolta.
► Aprender com integração simétrica
■ “Ninguém efetivamente sabe mais do que qualquer outro, pelo menos sempre e em todas as coisas”. –
Michel Serres.
■ É a partir do saber cultural que se constrói a personalidade, comportamento, uma cultura.
■ Devemos respeitar os conhecimentos diversos, como fontes ricas e que podem contribuir para a
construção de um conhecimento maior.
■ Os saberes, desde o mais simples até o mais elaborado, devem se completar, porque todos eles
contribuem para o surgimento de um saber maior.
■ “Docente e discente no mesmo modo, aprendemos um com o outro, iguais de direito”. – Serres.O professor deve saber que na sala de aula existem saberes diversos que devem ser respeitados e que ele (professor) é apenas o orientador que possui a didática que faz com que aqueles conhecimentos que ali estão possa aflorar, construindo assim, um conhecimento maior
■ “O intercâmbio supõe que todos os saberes, práticos ou teóricos se equivalem”. – Serres.
■ A construção do conhecimento, a partir da prática sem os fundamentos teóricos, fica sujeito a não se
perpetuar, porque a importância do desenvolvimento do conhecimento é construir teorias.
■ A prática e teoria formam um conjunto indissociável.
■ “Muito sabe quem conhece a própria ignorância”. – Confúcio.Nesse intercâmbio, todo conhecimento tem que construir sua base teórica e todo conhecimento teórico sem que seja desenvolvido na prática tende a não ser reconhecido no meio social. Assim sendo, a prática e a teoria são indissociáveis
► A expansão do espaço e o espaço virtual
■ Desde o início da antiguidade, observamos mensagens gravadas em pergaminhos, sobre a vida das
pessoas. Monumentos, estátuas, bustos foram construídos, ao longo do tempo, para perpetuar sua
existência. Hoje, o homem superou o tempo. Ele consegue estar em um largo espaço, independente do
tempo. Ele pode não só ser ouvido, como ser visto, por meio da tecnologia digital, em tempo real.
■ “Só sei que nada sei”. – Sócrates.
"Isso significa que quanto mais se sabe, mais se tem dúvidas porque o saber é infinito"
"Isso significa que quanto mais se sabe, mais se tem dúvidas porque o saber é infinito"
■ Obras de músicas.
■ O entrelaçamento de duas escolas, sendo a nova mais antiga do que se julga.
■ Conferência visual, com três ou quatro interlocutores, espalhados pelo globo.
Aula 3 – O Espaço Virtual
► A necessidade de expansão da presença
■ Ferramentas para a expansão → invenção de ferramentas: martelo, lança.
■ Espaço virtual → espaço do conhecimento. Ex.: livros, bibliotecas, tecnologias.
■ O espaço virtual proporciona, tanto ao ser humano como instituições, expandirem seus espaços
presentes.
■ “O corpo verte para fora de si, as suas funções que vão tentar a sua sorte pelo mundo”. – Serres
■ Todas as técnicas, advêm dessa capacidade individual e social de distanciamento e extração de si.
■ O espaço virtual não tem as mesmas relações com o tempo que o espaço do mundo.
■ No espaço virtual, fazemos no presente o que os nossos pais só podiam fazer com a história.
■ O tempo como matéria-prima do trabalho e do ensino.
● Com a tecnologia da informação e o espaço virtual, o tempo passou a ser um fator não determinante,
mas importante.
► As distâncias e o espaço virtual
■ A escola mais flexível é aquela que utiliza a tecnologia da informação e o espaço virtual.
■ A anulação “relativa” das distâncias, faz o espaço virtual o melhor dos lugares de formação ou a mais
flexível das escolas.
■ Há uma mudança no cenário estimulado pela valorização do conhecimento.
■ Capacidade social ou coletiva de se reunir num local definido ou cartografável. Ex: salas de bate-papo.
■ Os espaços sociais deslizam para o virtual.
■ Mudanças no modo de ensinar e nas instituições.
Aula 4 – O Ensino Virtual
► O Ensino Virtual
■ “O perfil móvel, volátil do mapa mundi das comunicações, vale para todas as instituições virtuais”. –
Michel Serres.
■ Ambiente virtual é aquele que não tem um local fixo estabelecido. Ex.: Bancos, livrarias, bibliotecas,
escolas, negócios → via internet.
■ O mapa mundi do ensino virtual.
■ Com o ensino virtual, torna-se mais fácil o acesso dos profissionais, das pessoas que estão no mercado
de trabalho e, que precisam do desenvolvimento intelectual.
■ O poder pertence a quem domina o volátil.
■ O volátil no ambiente da tecnologia da informação e comunicação é uma condição que não depende de
tempo e espaço.
■ O ambiente virtual são serviços, produtos que chegam ao consumidor de uma forma mais barata, menos
custoso.
■ O ambiente virtual propicia aos investidores, executar suas tarefas, com um custo menor.
► A rede única (internet) e o fim dos monopólios.
■ Quem detinha o saber tinha o poder.
■ A internet (rede única) surge como um avanço da tecnologia. Ela foi um resultado natural da evolução
tecnológica.
■ Empresas buscam constantemente, dominar esse espaço (internet) tecnológico, numa competição
aberta.
■ O fim do monopólio do saber.
► A rede
■ A rede – capacidade de todos.
● As ferramentas estão disponíveis. É uma questão de quebrar barreiras, investir em desenvolvimento.
● A rede é bastante utilizada nas instituições de ensino, no que diz respeito à notas, matrículas,
declarações, etc.
● Vemos as redes substituindo as antigas instâncias ou instituições nas áreas: jurídicas, dos estados,
das escolas e instituições, do comércio, das igrejas.
● Filme: “2001 – Uma Odisséias no Espaço”.
● Portanto, as pessoas precisam se desenvolverem, aprimorarem, assumirem uma outra posição, para
ocuparem os espaços abertos da tecnologia.
Aula 5 – Gestão do Conhecimento e Capital Intelectual
► O capital intelectual baseado no conhecimento
■ Hoje, as organizações valorizam mais os conhecimentos do que outros capitais.
■ Atualmente, a organização é muito mais medida pelo seu capital intelectual (conhecimento) do que pelo
seu ativo contabilizado. É o chamado ativo intangível das organizações.
■ O conhecimento, agregado a organização, constitui o seu capital intelectual.
■ Onde está o conhecimento?
● A gestão do conhecimento passa pela informação, pelo treinamento, pela definição de objetivos, pela
direção desses conhecimentos, para a conclusão de seus objetivos.
● Ela é a captação do conhecimento de diversas formas: informação, treinamento, contratação.
● A gestão do conhecimento é basicamente o aproveitamento do potencial de conhecimento que tem na
Organização.
● Ativo intangível envolve o capital intelectual.
● Uma boa marca, produto, é um bom ativo intangível.
● O ativo intangível está também, relacionado com fornecedores, funcionários, ou seja, sua imagem no
mercado.
● A valorização do capital intelectual como ativo intangível.
● O ativo intangível, segundo Sveiby, é composto por:
Ø Nossa organização.
Ø Nossos clientes.
Ø Nossas pessoas.
● Ativos tangíveis → contabilidade tradicional → moeda financeira.
● Ativos intangíveis → moeda intelectual.
► Educação corporativa
■ Esse processo de educação acontece dentro das organizações.
■ O investimento no conhecimento das pessoas como diferencial organizacional.
■ Universidade corporativa → é o espaço virtual → não acontece dentro das organizações, fisicamente.
■ Oportunidade de aprendizagem.
■ Currículo fundamentado nos 3Cs.
■ Cidadania corporativa.
■ Contexto situacional.
■ Competências básicas.
■ Treinar a cadeia de valor.
■ Treinamento conduzido X diferentes formas de aprendizado.
■ Os líderes e o aprendizado.
■ Foco global e as soluções para o aprendizado.
► As organizações que aprendem
■ As 5 disciplinas da aprendizagem organizacional, segundo Peter Senge:
1. Domínio pessoal → valoração para as pessoas.
2. Modelos mentais → voltados para a formação de uma consciência dentro da organização.
3. Visão compartilhada → visão global dentro da organização.
4. Aprendizagem de equipe → motivação para trabalhar em equipe.
5. Pensamento sistêmico → visão total da organização.
■ Aprendizagem
● Principal vantagem competitiva.
Aula 6 – A Aprendizagem Organizacional
► As organizações e a aprendizagem
■ Segundo Aires de Geus – “As organizações bem-sucedidas são aquelas que aprendem eficazmente”.
● Eficiência é fazer a coisa certa no tempo certo.
● Eficácia é fazer a coisa certa no tempo certo e atingir o objetivo esperado.
■ Fatores que envolvem a aprendizagem organizacional:
· Desenvolver novas competências.
· Adquirir novos insights → as pessoas percebem outra possibilidades dentro da organização.
· Visualizar novos horizontes.
· Levar o funcionário a sentir-se recompensado em seu trabalho.
■ Conhecimento → única fonte certa de vantagem competitiva.
■ O caso Duke Universit → reconhecida mundialmente.
· Comunicação como ferramenta crítica para gestão da informação.
· A videoconferência no compartilhamento e intercâmbio de informações.
· O ensino a distância e a atividade de tele-medicina.
· A tele-consulta e a tele-radiografia proporcionando acesso imediato ao conhecimento médico.
■ “O conhecimento visto como o recurso mais estratégico e o aprendizado como o processo mais
importante”. – Cruz.
■ “Aprendizado como um processo que envolve experiência, reflexão, formação de conceitos e
experimentação”. – Cruz
► O novo paradigma do conhecimento
■ Novo desafio para a educação
· O conhecimento e o conjunto das atividades humanas.
· A pressão por um nível mais elevado de conhecimento.
· Aprender a “aprender” em todas as fases da vida.
· Reorganizar a educação em função do novo universo.
► As tecnologias de informação e comunicação (TICs)
■ Cresce o papel da educação, área especializada em conhecimento.
■ As novas tecnologias transformando as formas de trabalhar o conhecimento.
■ Nas escolas, um universo mais descentralizado.
► Novos paradigmas da educação
■ A nova sociedade da informação e comunicação e a escola.
■ Novas tecnologias X calor humano.
■ A responsabilidade do professor frente à introdução das novas tecnologias.
■ A formação do corpo docente.
■ Infra-estrutura escolar e novas tecnologias.
■ As “TICs” como instrumentos de educação, recreação e comunicação, no ambiente escolar.
■ Duas ações simultâneas nas escolas:
1. Trabalhar a expansão dos recursos informáticos.
2. Promover transformações no ambiente organizacional das escolas.
Aula 7 – WWW e a Internet
► A World Wide Web
■ Esse sistema surge em rede, como forma de substituição de formas de comunicações, à base de
documentos, surgindo o correio eletrônico (70/80) o e-mail.
■ Ela passa a ser utilizado pelas áreas de conhecimento científico, universidades.
■ Posteriormente, surge a World Wide Web → rede mundial de computadores.
■ A Web é uma ferramente que foi concebida de foram a globalizar o processo de comunicação em rede.
■ Algumas outras ferramentas são:
· HTML → Hypertext Markup Language → Linguagem de Marcação de Hipertexto.
· HTTP → HYpertext Transfer Protocol → Protocolo de Transferência de Hipertexto.
- É o protocolo de utilização dos endereços Web.
· BROWSER → navegador.
· Filme: “A Rede” – com Sandra Bullock.
► Usando a rede WWW
■ Rede de troca de conhecimentos
· Disponibilizando e acessando informações.
· O uso comercial do web → Ex.: bancos virtuais.
· Acesso à serviços.
· Divulgando informações.
· Disponibilidade gratuita a acervos culturais.
► Localizando informações
■ Palavras-chaves.
■ Busca por assunto.
■ URL – Endereço Eletrônico.
■ Programas de busca.
Aula 8 – A Internet e a Educação
► A Internet
■ Grupos de pesquisadores de diferentes universidades se integram a esse meio de comunicação como
alternativa, que faltava para superar, no processo de desenvolvimento científico, a barreira da
comunicação à distância da informação.
► Troca de arquivos de texto, fotos e software
■ Sistema FTP → File Transfer Protocol → Protocolo de Transferência de Arquivos (FTP://).
● São arquivos que só podem ser acessados através de código, autorização.
■ GOPHER → Grandes arquivos de texto (GOPHER://).
● Possibilita o acesso a uma rede chamada “Verônica”, que são grandes arquivos, geralmente, de
interesse científico.
► A popularização da www
■ Surge naturalmente a partir da década de 70/80, onde várias áreas (comerciais, educacionais) voltaram
seus interesses para a rede de computadores, como alternativa de melhoria de problemas, que vinham
enfrentando a muito tempo do tipo distância, custos, etc.
■ A internet facilitando o acesso a informação na educação.
■ Programas de busca.
■ As homepages pessoais
● Elas são acessadas a partir dos sites de busca: palavras-chaves ou endereços eletrônicos.
■ A qualidade do material disponível na internet.
● Internet Society → instituição não oficial.
● INPI → Instituto Nacional de Propriedade Industrial.
► Projetos inovadores nas salas de aula
■ Existem várias ferramentas para utilização nos projetos em sala de aula, que estão disponíveis no
ambiente web. Dessas ferramentas podemos destacar:
● Os newgroups → espaço na internet onde são acessados, por área de interesse, servidores
acumulados de informações.
● Outras ferramentas, cuja utilização é em tempo real → salas de bate-papo, videoconferências.
■ Globalização da Educação
● “Novas maneiras de pensar e de conviver, estão sendo elaboradas no mundo das telecomunicações
e da informática. As relações entre os homens, o trabalho, a própria inteligência, dependem na
verdade, da metamorfose incessante de dispositivos informacionais de todos os tipos. Escrita,
leitura, visão, audição, criação e aprendizagem são capturados por uma informática cada vez mais
avançada. Não se pode mais conceber a pesquisa científica sem uma aparelhagem complexa que
redistribui as antigas divisões entre experiência e teoria”. – Pierre Lévy.
Aula 9 – Trabalhos em Equipe na Internet
► Existem 3 segmentos fundamentais para os trabalhos em equipe nas escolas:
1. Corpo acadêmico (pedagogos).
2. Profissionais da área de tecnologia da informação.
3. A disciplina (profissional especializado).
■ Existem também os ambientes tecnológicos e seus serviços:
· Grupos de servidores chamados : new serves → usenet.
· Os newgroups. Como são agrupados?
# Biz → negócios
# Comp → computação.
# SCI → ciências.
# MISC → miscelânea.
# SOC → Social – Amizade.
# TALK → conversa, assuntos diversos.
# NEWS → notícias.
# REC → recreativos.
ALT → alternativo.
► CHAT – conversando em tempo real
■ Ele é produzido para ser trabalhado num ambiente em tempo real, permitindo desenvolver um processo
educacional.
■ Ele possibilita um trabalho em grupo, em tempo real, pela internet.
► Site na internet
■ Eles são a porta da comunicação, onde o trabalho em grupo começa a acontecer, de fato.
■ Para se ter uma página na internet é necessário:
· Provedor de acesso → grande servidor → ativo 24 horas.
· Necessidade de um profissional para a elaboração de um site.
■ Objetivo de um site
· Transmitir a sua finalidade.
Aula 10 – Utilizando a Internet
► A internet
■ A internet, através da web, oferece a possibilidade do trabalho com texto, imagem, hiperlink.
■ Ela também oferece alternativa de apoio a educação.
► A multimídia na internet
■ Os recursos da multimídia apresenta seu desempenho, de acordo com a capacidade de seu
Computador.
■ Problemas da multimídia na internet
· O principal problema é a capacidade da rede em transmitir, transferir esses dados.
· O fluxo da rede pede uma capacidade maior → largura da banda.
· Capacidade maior → informações mais rápidas.
■ Tecnologia Jawa
· Active X e VBScript.
■ Outras tecnologias
· VRML – Virtual Reality Modeling Language (muito utilizado em jogos).
· Shockwave – processo interativo de multimídia.
· Real áudio – possibilidade de transmissão em tempo real.
■ Outros serviços na internet
· O FTP – File Transfer Protocol → possibilita acesso a arquivos, diretamente, através de senha.
· O GOPHER – Rede de Servidores Verônica → serviços de pesquisas científicas, teses → disponibiliza grandes textos.
· TELNET → é para uso restrito.
· Bancos de Solftware.
► Negócios na internet
■ A web e o marketing
· Fazer negócios, compras pela internet.
■ A web e os negócios
· Sistemas bancários → operações através da internet.
· Escolas → processos administrativos (matrículas, notas, contatos com alunos).
■ O futuro da web.
Aula 11 – O Computador e a Escola
► O computador
■ O computador na sala de aula passa a ser o primeiro passa de acesso, para o ambiente da tecnologia
da informação e do conhecimento.
■ É necessário que haja educação para esse novo meio de conhecimento, e a escola seria o ambiente
adequado.
■ “A direção mais promissora, que aliás traduz a perspectiva da inteligência coletiva no campo educativo,
é a do aprendizado cooperativo.
Certos dispositivos informatizados de aprendizado de grupo, foram especialmente concebidos para a
partilha de diversos bancos de dados e o uso de conferências e mensagens eletrônicas. Fala-se,
então, em aprendizado cooperativo assistido por computador.
Nos novos ‘campos virtuais’, professores e estudantes põe em comum os recursos matérias e
informacionais a sua disposição.
Os professores aprendem ao mesmo tempo que os estudantes e atualizam continuamente tanto seus
saberes ‘disciplinares’ quanto suas competências pedagógicas.
A formação contínua dos docentes é uma das aplicações mais evidentes dos métodos do aprendizado
aberto e a distância” – Pierre Lévy.
► Programas utilizados nas atividades escolares
■ Podem ser classificados em 3 grupos:
1. Aplicativos auxiliares no ensino ↔ Aplicativos em geral.
2. Programas didáticos ↔ aplicativos didáticos.
3. Baixando arquivos para o computador via internet.
► Estratégias de implantação
■ Integração da área técnica com a área pedagógica.
■ Criação do laboratório de informática.
■ Implantação de rede local – LAN.
■ Computadores equipados com kit multimídia.
■ Controle antivírus.
■ Situação ideal → 2 alunos por computador.
■ Espaço para reuniões de equipe em torno de um computador.
► Otimização dos meios
■ Proporcionar o melhor aproveitamento no investimento da tecnologia.
■ Estratégias para a otimização dos meios
· Como utilizar a rede local – LAN.
· Como utilizar software de vídeo conferência pela LAN.
► Outras atividades estratégicas
■ Rede interna de TV.
■ Conexão com a internet.
■ Servidor para a rede local.
■ Biblioteca de CDs no laboratório.
■ Equipe de suporte técnico.
■ Estação evitando contaminações – diskless.
Aula 12 – A Multimídia na Sala de Aula
► Tecnologia da informação
■ “As universidades, cada vez mais, as escolas de 1º e 2º graus oferecem aos estudantes a
possibilidade de navegar sobre o oceano de informação e conhecimento acessível pela internet.
Programas educativos podem ser seguidos a distância pela world wide web. Os correios e as
conferências eletrônicas sevem para monitorização inteligente e são postos ao serviço de dispositivos
de aprendizado cooperativo. Os suportes hipermídia, como CD-ROM, bancos de dados multimídia
interativos, permitem acessos intuitivos rápidos e atrativos a grandes conjuntos de informação”.
Pierre Lévy.
► O CD-ROM
■ Sua grande vantagem é a alta capacidade de informação porém um CD-ROM mal elaborado, a busca
torna-se difícil.
■ A elaboração de um CD-ROM deve ser uma ferramenta facilitadora para o usuário, e que não ofereça o
mínimo de dificuldade.
■ CD-ROM para o uso educacional, requer qualidade na elaboração desse conteúdo e passa a ser um
instrumento facilitador no processo de ensino do conhecimento.
■ Aspectos a serem considerados:
· Método de instalação.
· Instituições → infra-estrutura.
· Facilidade de navegação.
· Espaço de introdução.
· Conteúdo e espaço exigido.
► O produto educativo e o Público-alvo
■ As vezes esses produtos não correspondem a realidade educativa para determinada fixa etária, para
aquele segmento de estrutura educacional.
■ Produtos educativos infantis
· Se está dentro da faixa etária adequada.
· Quem vai avaliar é o educador.
# Qualidade do conteúdo didático.
■ Obras sobre temas específicos, são ricas e oferecem ótimos suportes para consulta.
► Criação de material didático
■ Tem que reunir várias áreas de conhecimento, com técnicos especializados.
■ Criando títulos em CD-ROM e sites na web.
■ Ensino a distância.
■ Reforço de ensino.
■ Marketing.
· Valorização da instituição de ensino.
■ Qual seria o melhor método para se trabalhar em multimídia: CD-ROM ou Web?
CD-ROM
Vantagens Desvantagens
- É mais rápido na exibição de vídeos - É menos ágil para correçoes e animações. e Atualizações
- Contém grande quantidade de informações - O alcance é limitado pela
prontamente acessíveis. Distribuição física.
- Gera receita com mais facilidade para cobrir
os próprios custos
WEB
Vantagens Desvantagens
- Mais dinâmica na atualização. – Limitação da largura da banda
Torna lento o acesso a
Multimídia
- Pode facilmente conter links para outros - As vezes, o usuário precisa
Sites. Baixar da internet plug-ins
Ou programas auxiliares
- Tem alcance mundial, sem custos de
Distribuição física
Aula 13 – A TI no Ambiente Organizacional
► A informática nas empresas
■ Com o advento do processo de informatização, iniciando com o processamento de dados, as
organizações começaram a transformar os seus métodos de trabalho, como a área financeira, logística,
bancária, interferindo de forma determinante nos processos, tanto administrativos, quanto de produção
e controle.
■ Algumas áreas sofreram dramaticamente com esse processo de informatização, como a ares de gestão
de materiais, tornando-se toda informatizada e mão mais através de papéis.
■ “As simulações gráficas interativas impuseram-se como indispensáveis ferramentas da imaginação,
auxiliada por computador.
Nem experiência, nem tória, a simulação – verdadeira industrialização da experiência do pensamento –
abriu a terceira via à descoberta e à aprendizagem, desconhecida dos epistemólogos”. - Pierre Lévy.
► A informática e as funções básicas da organização
■ A gestão da informação para a segurança do empreendimento
· Todo empreendedor busca um negócio que seja seguro por isso ele investe numa assessoria de marketing para verificar se seu produto terá passagem no mercado e se, o investimento terá o resultado esperado , no tempo previsto.
■ Sistemas informatizados para a gestão financeira
· Segurança é fundamental, para se ter a certeza ou expectativa favorável de que o negócio é viável.
· Desempenho financeiro → sistema logístico → informática.
■ Desenvolvimento tecnológico
· Todo negócio tem um desenvolvimento técnico, seja na área educacional, produção de bens de consumo, serviços. É a partir desse desenvolvimento tecnológico, que se produz um produto competitivo e com qualidade no seu produto.
■ Atividade comercial ↔ Marketing
· É outra função básica da organização comercial.
· Ela começa na visão estratégica do produto → consulta de opinião → visão de mercado.
■ Controle contábil ↔ Custos
· A área contábil tem que informar a gestão, sobre seu desempenho e desenvolvimento.
■ Processo administrativo
· Também é uma das funções básicas da organização.
· É ela quem faz a ligação das diversas áreas de atividades, fazendo com que elas funcionem de maneira integrada e que consiga o desempenho desejado.
► A informática e as funções administrativas
■ As funções administrativas é que determinam o desempenho de uma organização. Esse desempenho
é composto por atividades que podem ser classificadas em:
· Eficiência
# Executar no tempo certo.
· Eficácia
# Executar no tempo certo e atingir o objetivo.
· Efetividade
# Determina que o evento deve acontecer naquele determinado instante.
· Economia
# É conseguir ser eficiente, eficaz e efetivo, dentro de uma previsão orçamentária..
■ Filme: “Minority Report – A Nova Lei” – com Tom Cruse.
Aula 14 – A Informática e o Ambiente de Negócios
► A informática interfere no mundo dos negócios, desde a cadeia de produção até a
comercialização do produto final.
► A TI e o processo produtivo
■ O processo produtivo vem passando por transformações desde a Revolução Industrial.
■ Ele, ainda hoje, pode ser percebido sobre 2 aspectos:
· Tradicional → atendimento ao cliente.
· Processo produtivo em andamento → onde se verifica a qualidade do produto no decorrer do processo produtivo → visão moderna.
► O Marketing e a TI
■ Desenvolvimento do produto
· Conhecer a estratégia do produto concorrente, para saber o grau de aceitação do seu negócio , no mercado
· Busca de redução de custos → material mais barato com maior durabilidade.
■ Divulgação do produto
· A propaganda → levar o produto ao conhecimento do consumidor.
■ Distribuição do produto
► A TI, a comunicação e a sociedade de consumo
■ O marketing é um dos estímulos ao consumo.
■ A tecnologia transformando os produtos.
■ Sobre os bens de consumo
· Eletrodomésticos, alimentação, etc.
· São bens materiais que não são duráveis.
· São comprados e consumidos.
· A propaganda (marketing) faz com que o consumidor adquira outros hábitos de consumo.
■ Sobre os bens de serviços
· São oferecidos cada vez mais com a tecnologia, tornado-se muito mais fácil, viável e eficiente.
Aula 15 – A Gestão da Tecnologia de Informação e Comunicação na Sociedade
► A relação custo-benefício no processo de informatização
■ A relação custo-benefício, hoje, é bem trabalhada e consciente, tanto por parte dos usuários, quanto
dos negociantes (produtores).
■ Fatores que deve ser avaliados:
· O planejamento da informática deve estar de acordo com a visão da organização.
· Que tipo de equipamento vai ser investido na organização.
· Programas que permitam desenvolvimento.
· A informatização de processos operacionais X o ganho de desempenho.
► O avanço da viabilidade financeira para o processo de informatização
■ A competitividade está cada vez maior no mercado e com isso, favorece o consumidor.
■ Disseminação do conhecimento técnico em informática.
· O uso da internet é um dos fatores para o desenvolvimento do conhecimento.
► Critérios para o uso dos TICs
■ Como surgiu a Internet
· A internet surgiu nos EUA, na época da Guerra Fria, como um sistema de defesa para uma possível guerra nuclear.
· Foi utilizada como um instrumento de guerra, voltado para a defesa.
· A comunidade científica viu a internet como uma ferramenta muito importante para a troca de conhecimento passando então, a desenvolver pesquisas científicas, por meio da rede de computadores.
· No Brasil, a internet também chegou, através da comunidade científica (SP e RJ).
· A EMBRATEL foi a 1ª empresa a desenvolver um projeto comercial na rede de computadores.
· Posteriormente, a IBM e outras empresas, desenvolveram os primeiros provedores abertos (comerciais).
■ Critérios para o uso
· De forma adequada para o bem da sociedade.
· A Internet Society (instituição não governamental), é voltada para o gerenciamento da internet, preocupada com o bom uso. Propaga linha de conduta
· Instituto Nacional da Propriedade Industrial – INPI → seu objetivo é de registrar e administrar a questão do direito autoral → funciona sobre uma legislação do Governo Federal (Ministério da Ciência e Tecnologia – MCT).
· As comunidades de software livre - a quadra do monopólio (microsolft) pelo saber.
# Profissionais do mundo inteiro desenvolvem um sistema operacional, o LINUX, como sendo
um sistema aberto.
# Tem como objetivo, quebrar as barreiras do saber, ou seja, o saber trabalhado a favor do
comércio, do negócio.
Ciberespaço é o ambiente criado de forma virtual, através do uso dos meios de comunicação modernos, destacando-se, entre eles, a Internet.
É o espaço virtual para a comunicação disposto pelo meio de tecnologia.
No Ciberespaço não é necessária a presença física do homem para constituir a comunicação como fonte de relacionamento, dando ênfase ao ato da imaginação, necessária para a criação de uma imagem anônima,
Esse fenômeno se deve ao fato de, nos meios de comunicação modernos, haver a possiblidade de pessoas e equipamentos trocarem informações das mais variadas formas sem preocupações.
É importante se fazer uma diferenciação entre Ciberespaço e Internet. A Internet é a infra-estrutura técnica composta de cabos, fios, redes, computadores, etc.,
e o ciberespaço é a forma de utilizar a infra-estrutura existente.
O ciberespaço faz emergir uma socialidade que se contrapõe a uma sociabilidade do mundo real
Além do anonimato busca-se também o desejo de não estar só.
Apesar da internet ser o principal ambiente do ciberespaço, devido a sua popularização e sua natureza de hipertexto, o ciberespaço também pode ocorrer na relação do homem com outras tecnologias: celular, pagers, comunicação entre rádio-amadores e por serviços do tipo “tele-amigos”
A cibercultura é a relação entre as tecnologias de comunicação, informação e a cultura, emergentes a partir da convergência informatização/telecomunicação.
Trata-se de uma nova relação entre tecnologias e a sociabilidade, configurando a cultura contemporânea.
A cibercultura tem criado o que está sendo chamado de “mídia do cidadão”, onde todos são estimulados a produzir, distribuir e reciclar conteúdos.
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