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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Avaliação da Aprendizagem - Questionário

Ética e Avaliação exercem uma força mobilizadora nos debates sobre qualidade em Educação [...]" (Albuquerque, 2008). Explique esta afirmativa.
Para que possamos construir a substantividade democrática, precisamos avaliar não só a retórica conservadora hegemônica, mas cada uma de nossas ações dentro e fora da escola, compreendendo-nos como sujeitos capazes de transformar as nossas práticas pedagógicas autocráticas e de investir nos processos de participação e organização social humanizadores.
A questão central em uma visão formativa das redações dos alunos é:
I. A produção de textos é básica em qualquer área do conhecimento - talvez seja uma das principais aprendizagens dos alunos na escola, pois a expressão da sua leitura e interpretação crítica do que estão aprendendo do próprio mundo dá-se através das diferentes modalidades de linguagem, dos mais variados textos e contextos.
II. Na escola, há um controle sobre o ato de escrever, ou seja, escrevem-se textos artificiais, que não resultam da interação entre sujeitos que têm o que dizer entre si, mas do cumprimento de tarefas.
III. A avaliação é reduzida a uma correção de erros dos textos com vistas à promoção ou não do aluno, diferentemente de quando avaliamos qualitativamente.
IV. O modo de avaliar redações nas nossas escolas é totalmente adequado e está diretamente articulado a um modo de ensinar crítico e reflexivo.
A avaliação da educação configura-se como setor estruturante de políticas públicas? Comente.
Resp 01 - As políticas públicas de avaliação no Brasil são questionáveis já que não conseguiu ultrapassar as funções burocráticas e nem provocar alterações significativas no sistema de ensino. Os órgãos que gerenciam as políticas públicas no Brasil já reconhecem a necessidade de cada estado e município organizar processos de avaliação que se relacione com a realidade das escolas para a partir daí ampliar as discussões entre as avaliações nacionais e locais. Uma visão crítica dessas políticas já aponta para a necessidade de uma nova cultura de avaliação que ao invés de excluir, consiga incluir, para não destruir o sonho e o direito de todos.
Resp 02: Nas políticas publicas de avaliação temos o SAEB, ENEM, SINAES que são
varias expressões destes poderes nas definições curriculares nos critérios
de avaliação institucional ou para ingresso no próprio mercado de trabalho.
Os órgãos gerenciadores, das políticas públicas de avaliação já reconhecem a
necessidade de cada estado e município organizar processo de avaliação que
possam interagir com a realidade das escolas. Temos que criar uma nova
cultura de avaliação que inclua ao invés de excluir, solidariedade.
Resp 03: O debate sobre a centralidade que a avaliação vem ocupando na elaboração de políticas públicas de educação ganha força nas sociedades contemporâneas, em especial, quando, como ação política, transforma-se em estratégia de gestão, não só para a educação, mas também para o mercado.
A certeza – isto é, a confiança no caráter objetivo de nossas percepções e na conformidade de nossas ideias com a realidade ou a verdade – é um sintoma de ignorância ou de loucura – Fernando Pessoa, apud Machado 1995, p. 68.
a) Como a avaliação deve lidar com a questão da certeza? As questões investigativas são relacionadas aos interesses sociais atuais e as transformações são constantes, assim sendo o que pode ser considerado como verdade absoluta nesse momento, pode ser questionado e investigado sob novo aspecto, sendo então as certezas provisórias, não se pode dizer que há o definitivo e o exato. Então a avaliação deve estar mais aberta para a nova realidade.
b) Por que é importante romper com o sistema binário do certo – errado em avaliação? Porque algo que pode ser considerado certo hoje, amanhã pode ser feito um estudo mais profundo e mudar totalmente o posicionamento e o ponto de vista sobre determinado assunto. E às vezes, o que é certo para uma sociedade e cultura pode não ser para outra. Não há algo 100% certo ou errado.
A condição fundamental para um ensino de qualidade é?
Entender como construímos os conceitos de uma determinada área do conhecimento, como compreendemos a rede de relações/significados em que eles estão imbricados e/ou são gerados.
Analise esta afirmação: “a certeza – isto é, a confiança no caráter objetivo de nossas percepções e na conformidade de nossas ideias com a ‘realidade’ ou a ‘verdade’–é um sintoma de ignorância ou de loucura” ( PESSOA, Fernando apud MACHADO, 1995a, p. 68). Agora, responda às seguintes questões: Como a avaliação deve lidar com a questão da “certeza”?
RESP: Espera –se que a resposta resgate pontos abordados na aula como inexistências de um conhecimento definitivo/exato, até mesmo nas ciências exatas como a Matemática; que a totalidade do conhecimento de um aluno não pode ser medido, muito pelo menos pelos nossos tradicionais
instrumentos de avaliação, que “não se pode estabelecer padrões definitivos para comparar as respostas dos alunos para verificar se eles aprenderam, pois o que podemos observar, na realidade, são indícios, através dos quais avaliaremos ‘o seu valor’ em direção a uma determina-
da competência, habilidade/aprendizagem”; “que a avaliação lida com a
incerteza, com a diversidade, com múltiplas formas de enfrentamento
das situações, por esta razão provoca desafios e é, por natureza, uma prá-
tica social/política/pedagógica desafiadora”.
Apresente 3 indicadores de democratização da escola, colocando em xeque as relações entre professores e professoras na organização do trabalho pedagógico.
Através de temas transversais a escola está inserindo assuntos de interesse dos alunos em seu currículo escolar e na organização do trabalho pedagógico, colocando em pauta temas como ética, sexualidade, ecologia, etc. no planejamento e nos planos de aula. Além disso, o professor está mais aberto e mais interado com a atualidade e realidade do aluno, sendo um mediador de conhecimentos, o que pode proporcionar maior interesse e motivação do aluno, o que pode causar alterações na organização do trabalho pedagógico. Assim sendo dificuldades e facilidades, e interesses (não somente do aluno, mas da comunidade escolar) podem fazer com que o professor também faça uma reanálise de todo seu trabalho pedagógico e o adapte para a real necessidade.
Apresente a razão pela qual os órgãos gerenciadores de políticas públicas de avaliação querem ampliar o diálogo entre avaliações nacionais e locais?
Uma razão é criar uma nova cultura de avaliação onde ao invés de excluir, emancipe, exercendo a autonomia e estimulando a participação e o diálogo franco, aberto e crítico. As escolas precisam se organizar para que a forma de avaliação não cause a exclusão de alguns alunos e sim que possa haver a inclusão.
Apresente duas questões apresentadas por Perrenoud, relativas à avaliação formativa.
Perrenoud afirma que a avaliação formativa fornece ao aluno uma forma de que possa fazer sua auto-análise, identificando seu próprio desenvolvimento; assim sendo a professora pode fazer ajustes para atender as necessidades dos alunos.
Uma avaliação formativa ajuda a aprender e o professor a ensinar, a aprendizagem precisa ser realizada por tentativas, erros, acertos, retrocessos e avanços e o individuo vai aprender melhor se a forma de ensinar for envolvente.
A questão central é a natureza da mudança que devem ocorrer na escola, dentro e fora da instituição, e dentro da sala de aula. Nem todas as mudanças tem o mesmo valor democrático.
Cite 2 situações do cotidiano escolar que, na sua visão, colaboram para a ênfase dos resultados de testes, em detrimento da observação, acompanhamento e avaliação compartilhada do processo pedagógico, em especial, da aprendizagem dos alunos e das alunas. O que você sugere para ressignificá-las numa perspectiva formativa e emancipadora?
Numa perspectiva formativa e emancipadora poderia levar o aluno a avaliar seu próprio progresso como através de premiações. Um exemplo disso, se a sala apresentar resultados melhores ao bimestre anterior, poderia ser feito um passeio para a sala em um museu da cidade ou ao zoológico; outra situação seria a análise individual do progresso e desenvolvimento do aluno e premiá-lo com adesivos em sua prova ou algo na qual o faça sentir-se importante.
Cite duas situações do cotidiano escolar que, na sua visão, colaboram para a ênfase dos resultados de testes, em detrimento da observação, acompanhamento e avaliação compartilhada do processo pedagógico, em especial, da aprendizagem dos alunos e das alunas. O que você sugere para ressignificá-las numa
perspectiva formativa e emancipadora?
RESP.: Pessoal do aluno, devendo manter coerência com a proposta da questão.
É importante Que a reposta traga a proposta de sugestões para que sejam ressignificadas na perspectiva formativa e emancipadora.
Como exemplo de situação temos:
O estabelecimento, pelo professor, de uma série de recompensas para os alunos que obtiverem melhores notas nos testes e provas.
Como sugestão:
Levar o aluno a avaliar o seu próprio progresso em relação às avaliações anteriores,
recompensando sempre estes avanços.
Como a autoavaliação pode contribuir com a realização da proposta pedagógica da escola, com o aperfeiçoamento das práticas pedagógicas / avaliativas e, em especial, com a aprendizagem dos educandos?
Através da autoavaliação, o aluno torna-se mais participativo no processo, sendo dialógico, emancipatório e democrático; isso auxilia no desenvolvimento do senso crítico e da reflexão do aluno.
Como nós professores, podemos contribuir para a construção de uma perspectiva democrática da avaliação?
Saindo do isolamento, através de reuniões coletivas de formação de grupos de relfexão/estudo para dialogar criticamente sobre o pensar e o fazer escolar, sobre o currículo, a organização do trabalho pedagógico, entre outras questões, desta maneira poderemos construir uma perspectiva democrática da avaliação.
Como podemos democratizar a educação?
Para democratizar a escola é necessário levar em conta alguns pontos que precisam e muito ainda serem discutidos em nosso país, são eles:
A participação do povo no cuidado da coisa pública, trazer a comunidade para dentro da escola; Inclusão da comunidade na direção, coordenação, nos processos de gestão da escola e sala de aula (dentro e fora); currículo como prática social de significação, articulando conteúdos e praticas pedagógicas à realidade dos educandos, transformação da escola em núcleo de aprendizagem; Formação permanente dos professores, indissociável do movimento de reorientação curricular/ articulação dos movimentos sociais em programas, projetos, práticas educativas de educação de jovens e adultos; transformação da escola em centro cultural de articulação social, como espaço de criação, socialização e aprendizagem. Através do diálogo, uma opção emancipadora para democratizar a avaliação e a escola nos dias de hoje, trazer a comunidade e os alunos para a escola em busca de fortalecer os vínculos e criar uma educação democrática.
Como a autoavaliação pode contribuir com a realização da proposta pedagógica da escolaa, com o aperfeiçoamento das práticas pedagógicas/avaliativas e, em especial, com a aprendizagem dos educandos(as)?
RESP: Espera-se, nesta resposta, que o aluno dê ênfase à importância da participação do aluno, como indivíduo autônomo, no processo de avaliação. A autoavaliação traz o caráter dialógico, democrático e emancipatório de que tanto falamos.
O desenvolvimento de uma atitude autoavaliativa desenvolve o senso crítico e a reflexividade do indivíduo.
De acordo com as ideias de Santos, Araujo e Silva os conteúdos referentes à ______________________ são simplesmente repassados de forma mecânica para os alunos não dando o devido reconhecimento às dificuldades de aprendizagem que os mesmos apresentam. Muitos professores veem a avaliação, essencialmente, como uma ____________________ respondendo à necessidade de ________________ que a instituição tem sobre o sistema de ensino.
As palavras que melhor completam as lacunas acima são: educação matemática, prática institucional, controle.
De que maneira os Sistemas Avaliativos direcionam o nosso olhar para o mundo?
O que percebemos, no entanto é que as práticas avaliativas que são desenvolvidas, apresentam em sua dinâmica, caráter monopolizador, seletivo e excludente e que abordam apenas os conteúdos científicos e disciplinares, ou seja, está voltado apenas para a questão da aquisição do conhecimento acabando por fragmentar o processo de ensino, quando só leva em consideração os conhecimentos sistemáticos, não interagindo aos interesses dos alunos. A proposta da avaliação escolar não tem sustentação senão for mediada pela relação teoria e prática. Ou seja, a avaliação não está no vazio, não deve ser pensada como uma atividade neutra frente aos processos educativos.
Descreva uma prática educativa em que o educador possa contribuir para a construção de uma escola democrática.
Adequar o currículo, articulando os conteúdos e as práticas pedagógicas à realidade dos educandos, garantindo a participação de todos os envolvidos no processo e transformando a escola em núcleo de aprendizagem e de produção de novos conhecimentos.
É condição fundamental para um ensino de qualidade:
relações/significados em que eles estão imbricados e/ou são gerados.
É possível investir na formatividade da avaliação? Que dificuldades encontramos na prática? Relacione 3 dificuldades e 3 possibilidades.
Dificuldades: as escolas ainda não tem muita familiaridade com os processos emancipatórios, há pouco preparo na formação docente nessa modalidade de avaliação; além dos professores não aceitarem a participação do aluno nos processos de avaliação ou por se sentirem ameaçados pelos alunos (perda de autoridade) ou até mesmo porque ainda predomina as práticas conservadoras em muitas escolas.
Possibilidades: Pode-se criar espaços para discussão e reflexão na escola, abertas para a inovação, tornando a escola mais democrática com a criação do compromisso com a transformação social e a construção de práticas dialógicas e coletivas entre professores e o envolvimento da família, de forma que o aluo possa aprender.
É possível reforçar uma pedagogia autoritária por meio da avaliação da aprendizagem?
Sim, é possível, já que algumas escolas colocam na mão dos professores a decisão de aprovar ou reprovar o aluno. Dessa forma a escola não se envolve com o processo de avaliação e muito menos dá a oportunidade ao aluno de participar no processo de aprendizagem e de analisar junto aos professores qual a melhor forma de avaliação para a realidade de uma determinada escola.Não devemos resistir a avaliação, só não podemos aceitar os métodos silenciadores que vem sendo utilizados na maioria das vezes.
Exemplifique os motivos pelos quais se pode afirmar que a avaliação da aprendizagem orienta o currículo e a prática pedagógica da escola
R.- A avaliação que garante a participação e o diálogo crítico fundamenta a reorientação escolar e a construção de práticas pedagógico numa perspectiva emancipadora.
Explique a avaliação como integradora da unidade dinâmica e dialética da reflexão-ação-reflexão?
A avaliação é a força criadora do aprender e do ensinar, ela é uma espécie de declaração de compromisso com a aprendizagem por parte dos alunos e das alunas, na prática a reflexão-ação-reflexão é transformadora. É a ação colaborativa dos professores e alunos, visando à compreensão do processo de aprendizagem e sua efetiva concretização.
Resp02: A avaliação integra a unidade dinâmica e a dialética da reflexão-ação: práxis transformadora. é problematizadora, desafiadora, estimuladora da ‘curiosidade epistemológica. ‘é ação colaborativa dos (as) professores (as) com seus alunos (as) e entre os próprios pares, visando a compreensão do processo de aprendizagem e sua efetiva concretização.
Explique a avaliação como integradora da unidade dinâmica e dialética da reflexão-ação-reflexão?
A avaliação é a força criadora do aprender e do ensinar, ela é uma espécie de declaração de compromisso com a aprendizagem por parte dos alunos e das alunas, na prática a reflexão-ação-reflexão é transformadora. É a ação colaborativa dos professores e alunos, visando à compreensão do processo de aprendizagem e sua efetiva concretização.
Resposta nº 02 - A avaliação integra a unidade dinâmica e a dialética da reflexão-ação: práxis transformadora. é problematizadora, desafiadora, estimuladora da ‘curiosidade epistemológica. ‘é ação colaborativa dos (as) professores (as) com seus alunos (as) e entre os próprios pares, visando a compreensão do processo de aprendizagem e sua efetiva concretização.
Explique os motivos pelos quais se pode afirmar que a avaliação da
aprendizagem orienta o currículo e a pratica pedagógica da escola.
Resp 01: É a partir da avaliação que é possível estabelecer um diálogo crítico e ver a necessidade de reorientação curricular e a reconstrução das práticas pedagógicas numa perspectiva emancipadora. Na organização de um currículo tanto a opinião dos professores como dos alunos devem ser ouvidos e a avaliação faz parte desse processo. Através de uma avaliação crítica é possível contribuir para os processos emancipatórios e para a democracia na escola.
Resp 02: A compreensão do currículo como em constante construção não cristalizado e eterno. Os resultados da avaliação auxiliam a problematização do currículo existente e provoca-lhe mudanças, a avaliação fornece informações importantes para a formulação curricular, qual a concepção de sociedade, quais os compromissos pedagógicos/sociais da escola com a formação plena de seus alunos e com a melhoria da qualidade de vida da comunidade que esta inserida e outros. Coloca as claras as contradições e os enfretamentos na construção do currículo.
Explique os motivos pelos quais se pode afirmar que a avaliação da
aprendizagem orienta o currículo e a pratica pedagógica da escola.
R A compreensão do currículo como em constante construção não cristalizado e
eterno.
Os resultados da avaliação auxiliam a problematização do currículo existente
e provoca-lhe mudanças, a avaliação fornece informações importantes para a
formulação curricular, qual a concepção de sociedade, quais os compromissos
pedagógicos/sociais da escola com a formação plena de seus alunos e coma
melhoria da qualidade de vida da comunidade que esta inserida e outros.
Coloca as claras as contradições e os enfretamentos na construção do
currículo.
É a partir da avaliação que é possível estabelecer um diálogo crítico e ver a necessidade de reorientação curricular e a reconstrução das práticas pedagógicas numa perspectiva emancipadora. Na organização de um currículo tanto a opinião dos professores como dos alunos devem ser ouvidos e a avaliação faz parte desse processo. Através de uma avaliação crítica é possível contribuir para os processos emancipatórios e para a democracia na escola.
Fale sobre avaliação formativa e emancipadora.
A avaliação formativa tem como ponto central a obtenção de dados para a reorganização do processo de ensino-aprendizagem, sendo uma "bússola orientadora" que auxilia na reorientação do trabalho, apontando falhas, objetivos não atingidos e a serem melhorados, a avaliação formativa considera os aspectos cognitivos, psicomotores e sócio-afetivos, com caráter contínuo e sistemático; o aluno está no centro do processo de aprendizagem.
A avaliação emancipadora analisa, critica e a transforma, com o propósito de modificar e melhorar continuamente, é um instrumento de emancipação do aluno, de seu auto-desenvolvimento e de sua autocrítica.
Freire afirma que a avaliação vem sendo realizada por meios de métodos silenciadores você concorda? por que?
Freire afirmou que a avaliação vem sendo realizada por meios de métodos silenciadores porque muitas vezes o aluno é considerado objeto da avaliação e há escolas que reforçam a pedagogia autoritária, ao havendo uma avaliação compartilhada e dialógica.
Sim, porque a avaliação normalmente não leva em conta a cultura dos alunos da escola, os saberes que os mesmos já possuem, a avaliação costuma ser realizada de forma incisiva onde os professores avaliam de os alunos aprenderam ou não o conteúdo passado por eles sem levar em conta quais são as qualidades e dificuldades de cada aluno. Muitas vezes são as escolas que colocam na mão dos professores o poder de aprovar ou não o aluno, não se envolvendo no processo de avaliação.
Na grande maioria das vezes a avaliação que vemos na escola não é uma avaliação emancipadora e sim uma avaliação silenciadora e que provoca a exclusão.
Indique três pontos que façam a distinção entre medir e avaliar
RESP.: processo avaliativo inclui a medida, mas vai muito além dela; a medida diz o quanto o aluno
possui de determinado conteúdo ou habilidade; a avaliação informa sobre o valor deles; a medida descreve os fenômenos com dados quantitativos; a avaliação escreve os fenômenos e os
interpreta, utilizando-se também dos dados qualitativos; a avaliação pode ou não ser
baseada em medida mas, quando se baseia nesta, não se esgota em uma descrição quantitativa, acrescendo julgamentos de valor; quando se usa a medida deve haver determinação clara de que medidas e critérios (relativos ou absolutos) devem ser usados para julgar o desempenho.
Marque a alternativa correta, em relação à elaboração de testes de aproveitamento escolar. O compromisso da avaliação é com a qualidade. A qualidade não se refere apenas aos produtos e serviços mais aparentes, e neste reside a grande
complexidade da avaliação. Comente esta afirmativa do ponto de vista da
avaliação da educação.
R 1 -A qualidade educativa é sempre concernida pela qualidade social. Deve
ser avaliada em relação aos seu compromisso com a formação plena.
Constituidora de humanidade, ações efetivas como práxis social/pedagógica. A
qualidade voltada para a formação plena do ser humano como cidadão
R2 - A qualidade deve ser compreendida nos dinamismos das ações educativas
que buscam a realizações de um conjunto de propostas e compromissos que no
interior das instituições educacionais se articulam e se organizam em formas
e conteúdos, mais ou menos coerentes, para a formação plena do ser humano
como cidadão.
O paradigma da avaliação emancipatória, segundo Ana Maria Saul, apoia-se em três fontes, que são: a avaliação democrática, a crítica institucional e a criação coletiva, e a pesquisa participante.
O princípio enunciado como o compromisso da avaliação com o futuro que se quer transformar é característico da avaliação: emancipadora.
O que é avaliação sistêmica?
A Avaliação Sistêmica é uma modalidade de avaliação, em larga escala, desenvolvida no âmbito de sistemas de ensino visando, especialmente, a subsidiar políticas públicas na área educacional. Constitui-se em um mecanismo privilegiado capaz de fornecer informações, sobre processos e resultados dos sistemas de ensino, às instâncias encarregadas de formular e tornar decisões políticas na área da educação. É uma estratégia que pode influenciar as qualidades das experiências educativas e a eficiência dos sistemas, evitando o investimento público de maneira intuitiva, desarticulada ou insuficiente para atender às necessidades educacionais.
Os programas de avaliação sistêmica, segundo a organização do ensino brasileiro, podem ter abrangência federal, estadual ou municipal. O Sistema Federal compreende as instituições mantidas pela União e os órgãos federais de educação; o Sistema Estadual, incluindo o Distrito Federal, compreende as instituições de ensino mantidas pelos poderes públicos estaduais, as instituições de ensino fundamental e médio mantidas pela iniciativa privada e os órgãos de educação estadual e do Distrito Federal; e os Sistemas Municipais de Educação compreendem as instituições de Ensino Fundamental, Médio e de educação infantil criadas e mantidas pelo poder público municipal, assim como os órgãos municipais de educação e as instituições mantidas pela iniciativa privada (os âmbitos de competência e atribuição desses sistemas foram estabelecidos nos artigos 9º, 10º, 11º e 18º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB 9394, de 20 de dezembro de 1996).
O que é Portfólio?
Portfólio é um instrumento que compreende a compilação de todos os trabalhos realizados pelos estudantes, durante um curso, através dele é possível que os alunos discutam o que a experiência do curso mudou sua vida.
O que são competências e habilidades?
Competência cognitiva entende-se as modalidades estruturais da inteligência: ações, operações que o sujeito utiliza para estabelecer relações com e entre objetos, situações, fenômenos e pessoas que deseja m conhecer. As habilidades instrumentais referem-se especificamente, ao plano do saber fazer e decorrem, diretamente, do nível estrutural das competências já adquiridas e que se transformam em habilidades.
O que são critérios de avaliação classificatória? Quais consequências de sua adoção?
A avaliação classificatória é algo destrutivo capaz de influenciar negativamente no desenvolvimento e formação do aluno. Ao invés da avaliação classificatória servir como incentivo e estimular o aluno ela se transforma em bloqueio, em situações de desrespeito e exclusão social. A consequência é que o aluno se sente impotente, tem medo de ser julgado pelo professor ou mesmo por outros colegas e passam a achar que está nas mãos do professor decidir sobre o seu sucesso ou fracasso, ou seja, em nenhum momento ela é benéfica, pois aquele que não está entre os primeiros colocados se sente excluído e pode até mesmo gerar a evasão escolar.
O que são critérios de avaliação?
O que são os critérios gerais de avaliação O que são os critérios gerais de avaliação da aprendizagem. Os critérios gerais de avaliação da aprendizagem são um conjunto de regras, de princípios globais de ação, que visam: a) orientar toda a atividade avaliativa dos professores, na escola, no sentido de a tornar o mais homogênea e objetiva possível; b) tornar transparente, para toda a comunidade escolar, o processo de avaliação da aprendizagem, através da explicitação dos princípios e das regras que a enquadram.
O que significa "avaliar com os pés no chão da escola, da sala de aula"?
Conhecer o trabalho pedagógico, o cotidiano da sala de aula, e as práticas avaliativas que se concretizam nos diferentes tempos e espaços da escola.
Os focos da avaliação da leitura devem contribuir para que ela se torne crítica e criativa. O foco que aponta para a reconstrução das possibilidades de significação sugeridas por um texto chama-se: interpretação criativa.
Para que um teste de aproveitamento escolar possa fornecer informações significativas sobre o processo de aprendizagem do aluno, o professor precisa: planejá-lo com antecedência, considerando as expectativas e as aprendizagens trabalhadas durante o processo de ensino, construindo referentes (observáveis) e desafiando o aluno a responder às questões com entusiasmo e vontade de demonstrar o que aprendeu.
Para que uma concepção de avaliação formativa e emancipadora se transforme em práxis pedagógica a serviço da aprendizagem e da formação plena dos alunos, torna-se necessário que as escolas invistam: na constituição de um coletivo pedagógico forte, na participação organizada de alunos, no diálogo crítico entre a escola, os educandos e suas famílias, e na autoavaliação institucional, entre outras ações democráticas.
Pode-se afirmar que o compromisso da avaliação e a qualidade não se refere apenas aos produtos e serviços. Comente esta afirmativa a partir do ponto de vista da avaliação da educação.
Deve ser do ponto de vista ético, com a qualidade social que a instituição decidiu envestir. Ações educativas que buscam a realização de um conjunto de propostas e compromissos que no interior das instituições educacionais se articulam em formas e conteúdos mais ou menos coerentes.
Pode-se afirmar que o compromisso da avaliação e a qualidade. {...} a qualidade não se refere apenas aos produtos e serviços mais aparentes, e nisso reside a grande complexidade da avaliação. “comente esta afirmativa, a partir do ponto de vista da avaliação da educação”.
Deve ser do ponto de vista ético, com a qualidade social que a instituição decidiu envestir. Ações educativas que buscam a realização de um conjunto de propostas e compromissos que no interior das instituições educacionais se articulam em formas e conteúdos mais ou menos coerentes.
Esse tipo de avaliação deve contemplar o dinamismo da ação educativo e a qualidade voltada para a formação plena do ser humano como cidadão.
A qualidade da avaliação realmente é muito complexa, porem a mesma deve ser realizada em conjunto com as propostas e com o compromisso que cada instituição, essa deve organizar seus conteúdos de forma coerente. A qualidade da avaliação na escola deve ser em relação ao seu compromisso com a formação plena de seus alunos, para isso é preciso ações sociais efetivas.
Por que é importante romper com o sistema binário do certo–errado em avaliação?
O aluno, na resposta, deve evidenciar aspectos como: a possibilidade de múltiplas respostas às questões avaliativas, com diferentes graus de aproximação do certo e do
errado; as incertezas do processo avaliativo; o questionamento do sentido de um problema
para o aluno e o sentido da avaliação para o professor; a necessidade de que o aluno
possa expressar suas diferentes formas de pensar e criar alternativas de solução; a
importância da análise e da discussão com a turma das variadas respostas apresentadas,
verificando quais são possíveis e quais as que não podem ser aplicadas.
Qual a função de um seminário avaliativo?
O seminário avaliativo possibilita a análise dos dados de forma crítica, dessa forma ativa o processo pedagógico de aprendizagem de maneira participativa e democrática; pois o seminário avaliativo fornece subsídios relevantes para elaboração da proposta pedagógica, seu acompanhamento e modificações das práticas pedagógicas quando necessário.
A função do seminário avaliativo é possibilitar a análise crítica dos dados, ativar o processo pedagógico de aprendizagem da própria investigação participativa, garantindo a vez e a voz dos pesquisadores auxiliares. A proposta de seminários avaliativos pode fornecer subsídios relevantes para a elaboração da proposta política pedagogia da escola, e também fundamentar o planejamento didático.
Qual a Relação do PPP da escola coma as praticas avaliativas
R A avaliação é um dos principais motores da construção e do desenvolvimento
do PPP , na proposta da avaliação da aprendizagem deve ter clareza das
finalidades e dos objetivos da escolarização e do próprio ensino. A
avaliação da educação vinculada ao PPP, ela é movimento, não é formativa Por
acaso, ela se torna formativa, vinculada a um projeto pedagógico explícito,
construído coletivamente.
Qual a relação do projeto pedagógico da escola diante dos resultados das avaliações externas?
É importante que o projeto pedagógico leve em consideração as avaliações internas (elaboração, desevolvimento, prática e análise de resultados), mas também leve em consideração avaliações externas (política nacional, LDB, avaliação da educação, comunidade, cultura, etc.) para que o projeto pedagógico seja adequado aos alunos da escola em questão, atendendo suas necessidades e interesses. O projeto pedagógico bem elaborado depende dos mais diversos fatores para que seja elaborado de forma adequada e correta.
Qual a relação do projeto político pedagógico da escola diante dos resultados das avaliações externas?
(Qual a relação do projeto político pedagógico da escola com as práticas avaliativas cotidianas? Acho que a resposta é a mesma para as duas perguntas)
A avaliação é um dos principais recursos utilizados para a elaboração do projeto político pedagógico da escola, já que é através da avaliação que são analisados quais pontos estão precisando ser alterados ou melhorados e quais estão funcionando e devem ser mantidos ou até mesmo aprimorados.
- uma avaliação formativa ajuda o aluno a aprender e o professor a ensinar, a aprendizagem precisa ser realizada por tentativas, erros, acertos, retrocessos e avanços e o indivíduo vai aprender melhor se a forma de ensinar for envolvente.
- a questão central é a natureza da mudança que devem ocorrer na escola, dentro e fora da instituição, e dentro da sala de aula. Nem todas as mudanças tem o mesmo valor democrático.
Qual é a relação do Projeto Político Pedagógico da escola com as práticas avaliativas cotidianas?
Atualmente uma visão crítica dessas políticas vem apontando para a urgência de os educadores e educadoras posicionarem-se como sujeitos críticos, construtores do projeto político-pedagógico da escola, para criarem uma nova cultura da avaliação que inclua ao invés de excluir; emancipe, exercendo a autonomia para não domesticas e escravizar; organize, estimulando a participação e o diálogo franco, aberto e crítico para não fragmentar e isolar; qualifique a aprendizagem e a própria avaliação de alegria, curiosidade, ciência, investimento na unidade do pensar, do sentir, do fazer e do conviver na justiça, na dignidade e na solidariedade, para romper com regulação e se recriar como emancipação, para não destruir o sonho, a esperança e o direito de cada ser humano de ser feliz e de exercer a liberdade.
Qual é a relação do projeto político pedagógico da escola com as praticas avaliativas cotidianas?
R.-A proposta da avaliação da aprendizagem, que se concretiza no dia a dia da sala de aula, pode estar intimamente articulada ao projeto de escola ou se distanciar dela, portanto, não podemos trabalhar isolados, mas trocar ideias, dialogar.
Qual é o papel da ética na avaliação?
Permitir que a avaliação dos educandos seja justa e honesta de acordo com seu local de inserção na comunidade e com aquilo que lhe foi passado pelo professor dentro de seu currículo, sem que fatos como raça, credo, condição social interfiram na avaliação deste aluno.
Qual o significado da avaliação do ano anterior (semestre, bimestre, etc.) para a melhoria do trabalho pedagógico nos diferentes tempos e espaços escolares?
É importante que se acompanhe a avaliação anterior do aluno para que possa verificar o desenvolvimento do aluno; pois desde que sejam confiáveis, pode-se analisar todo o processo. A avaliação é essencial à aprendizagem emancipadora.
Qual o significado da avaliação no processo de recriação da escola democrática?
A avaliação para uma escola democrática precisa ser realizada com um objetivo diferente da comum, ela não deve ser feita para julgar ou para provar algo e sim para ver para qual caminho a escola deve ir para conseguir com que o aluno realmente tire proveito do que está sendo passado a ele, a escola democrática quer incluir os alunos e não excluir como acontece com a avaliação tradicional.
Qual o significado da avaliação no processo de recriação da escola democrática? Saindo dos moldes tradicionais, a avaliação não é vista apenas com a correção e análise de provas escritas que determinavam o conhecimento do aluno, mas também através de todo o processo de ensino-aprendizagem, de forma gradual e contínua, o processo de sua aprendizagem, a participação, a interatividade. O aluno não é avaliado apenas por uma prova na qual pode não representar toda a realidade do aluno, mas sim um conjunto de fatores que contribuem para seu desenvolvimento cognitivo, educacional e mental.
Qual o significado da avaliação do ano anterior (semestre, bimestre etc.) para a melhoria do trabalho pedagógico nos diferentes tempos e espaços escolares?
RESP.: A observação é essencial à aprendizagem emancipadora. A avaliação do anterior expressa o resultado de uma avaliação realizada e, portanto, deve ser considerada.
Ela expressa dados acumulados em um período de tempo e que merecem ser analisados. Será, nteressante que o aluno destaque no entanto, o cuidado
meta/avaliativo em relação às avaliações anteriores.
É necessário que elas sejam confiáveis, fidedignas. Estas avaliações garantem
o caráter cumulativo necessário ao processo.
Quando afirmamos que "cada manifestação do aluno precisa ser observada e analisada, tendo-se como referência os focos da avaliação - os observáveis - diretamente relacionados à proposta pedagógica da disciplina/da escola", estamos nos referindo à: variabilidade didática.
Quando um professor utiliza questões dissertativas em sua avaliação deve: indicar, claramente, em cada questão, a extensão e a profundidade das respostas desejadas.
Relacione 3 princípios que, segundo Albuquerque (2008) , fundamentam a idéia de que a avaliação pode contribuir com uma escola democrática.
A avaliação é ação política ética, é práxis transformadora. A sua base é o conhecimento, a emancipação e a solidariedade. Ela se faz no e para o coletivo pedagógico, é prática comunitária. O respeito à autonomia e à dignidade de cada ser humano não são concessões, mas uma exigência ética desse trabalho.
A avaliação se articula a um projeto de sociedade, de educação, de escola. É imperativo ético construir comunitariamente esses projetos, explicitando os conteúdos e as direções das lutas pela construção de uma sociedade democrática, digna, fraterna e justa. A avaliação deve ser um dos motores de sua realização nessa perspectiva.
A avaliação se fundamenta na relação dialógica e precisa realizar-se nela — ser diálogo. Ela é um processo de comunicação social — ela se faz na relação com o outro, como aprendizagem de leitura crítica de mundo e da presença de cada um no mundo para recriá-lo. A rigorosidade teórica e metodológica está submetida à rigorosidade ética na concretização do pensar e do fazer avaliativos.
A avaliação orienta a prática pedagógica na escola. A avaliação da prática educativa é compromisso com o outro para o bem comum. A participação e o diálogo crítico são condições para a sua recriação numa perspectiva emancipadora. A voz, tanto dos professores como dos alunos, deve ser ouvida no processo avaliativo, na escola e em outros tempos e espaços educativos, nos momentos da investigação, intervenção e avaliação crítica de todo esse processo. A auto-avaliação criteriosa é um passo na conquista da autonomia.
A avaliação é uma força criadora do aprender e do ensinar. Ela é uma declaração de compromisso com a aprendizagem dos alunos, co-participando com outras práticas pedagógicas no processo de construção e ressignificação do conhecimento numa perspectiva emancipadora. A avaliação integra a unidade dinâmica e dialética da reflexão–ação–reflexão: práxis transformadora. A avaliação é problematizadora, desafiadora, estimuladora da “curiosidade epistemológica”. Ela é ação colaborativa dos professores com os seus alunos e entre os próprios pares, visando à compreensão do processo de aprendizagem e sua efetiva concretização. A avaliação crítica tece toda a prática pedagógica escolar, contribuindo para os processos emancipatórios e a democracia na escola.
A avaliação é “querer bem”, pleno de respeito e generosidade. É um ato de amor, de humildade e de coragem.
É, portanto, indispensável que a avaliação produza vida, libertação, condenando qualquer tipo de violência, que humilhe, destrate, exclua. A avaliação na (e da) prática pedagógica, nessa perspectiva, conduz a seu aperfeiçoamento contínuo, ao ensino de melhor qualidade. Ela estimula educadores, alunos e todos os que fazem a escola a desejarem a própria avaliação como algo que produz o bem comum. Ela é produtora de alegria, de participação na aula, de vontade de aprender e de estar na escola. Ela co-participa da escola democrática.
Relacione a segunda coluna com a primeira, de acordo com os passos para a construção da avaliação formativa-emancipadora.
a) O professor precisa se perguntar sobre o seu domínio a respeito do objeto, dos conteúdos, da área do conhecimento que leciona.
b) O professor precisa mostrar aos alunos que a avaliação não pode ser separada da proposta de ensino; precisa pesquisar sobre o que o aluno já sabe e o que ele precisa saber.
c) O professor deve estabelecer com seus alunos o foco da avaliação - os referentes avaliativos.
d) O professor precisa convencer os alunos de que eles podem errar, que seus erros não serão punidos, mas que são elementos pedagógicos valiosos.
(c) Escolha dos focos e eixos da avaliação e construção dos referentes avaliativos, dos elementos observáveis.
(a) Autoavaliação da formação de cada profissional nas diferentes áreas do conhecimento e para as funções que desempenha na escola, indo em busca do aperfeiçoamento, da qualificação, da formação plena.
(b) Diálogo crítico sobre o processo de construção do conhecimento/aprendizagem dos alunos.
(d) Análise do papel e função do erro na aprendizagem/avaliação, requerendo correção, mas não punição.
A ordem correta da relação entre as colunas é: c, a, b, d.
Relacione três princípios que, segundo Albuquerque (2008), fundamentem a idéia de que a avaliação pode contribuir com uma escola democrática.
- a avaliação orienta o currículo e a pratica pedagógica na escola: nessa avaliação tanto os professores como os alunos são ouvidos no processo de organização do currículo e do trabalho pedagógico no qual a avaliação é parte.
- a avaliação é uma força criadora do aprender e do ensinar: é uma declaração de compromisso com a aprendizagem dos alunos co-participando com outras práticas pedagógicas no processo de construção do conhecimento.
-a avaliação é querer bem, pleno de respeito e generosidade: é um ato de amor, de humildade e de coragem, é importante que a avaliação produza vida e liberdade, condenando todo tipo de violência, que humilha, destrata e exclui, ela é produtora de alegria, participação na aula, e vontade de aprender e estar na escola.
São instrumentos de observação da aprendizagem:
I. anedotário.
II. fichas - registro de observação.
III. diário de campo.
IV. sessões de dinâmica de grupo e grupo focal.
São princípios da avaliação formativa e emancipadora:
I. É transgressão ética usar a avaliação para punir, excluir, sonegar direitos, discriminar.
II. A linguagem da avaliação deve incluir palavras que estimulam, ajudam, comprometem-se com a liberdade, criticando e substituindo palavras que diminuem, machucam, sonegam direitos.
III. Os alunos têm direito ao conhecimento produzido pela avaliação, como parte da sua formação plena. Este tem que ser usado em seu favor, para a sua emancipação.
IV. A avaliação precisa ser metodologicamente correta, precisa, objetiva, medir o comportamento observável do aluno.
Segundo Albuquerque (2008) os Sistemas Avaliativos direcionam o nosso olhar para o mundo. Qual a concepção de Avaliação está implícita nesta afirmativa?
A questão da avaliação crítica permanente passa a ser visceral na realização da própria ética,
assim como não se pode conceber uma avaliação emancipadora desvinculada de seus princípios
éticos.
A avaliação, nesta perspectiva, permite-nos compreender como a avaliação educacional da aprendizagem
se constrói histórica e culturalmente, pela intervenção concreta dos homens e mulheres em relação
uns com os outros, mediatizados pelo mundo. A avaliação faz-se no tensionamento das relações
humanas e sociais e atua como um dos motores da dialética da própria vida. Precisamos estar bem
atentos aos sistemas avaliativos que orientam nossos olhares para o mundo, para nós mesmos e para
o outro. 
 Segundo Tijiboy a avaliação pode produzir saberes que fortalecem o poder individual e coletivo, que desenvolvem a linguagem e o entendimento crítico entre as pessoas e que possibilitam a explicação causal do trabalho ou do serviço prestado. O autor fala de três modalidades de saber: emancipatório, comunicativo e instrumental. 
 Um dos fatores que contribuíram no nosso país para a ênfase na mensuração de resultados, para uma "avaliação quantitativa", em detrimento da avaliação de processo, numa perspectiva formativa e emancipadora é
a vinculação das medidas educacionais à psicometria, no Brasil. 
Uma questão importante no processo de construção dos testes de aproveitamento escolar é a própria conceituação de aproveitamento escolar. Numa perspectiva construtivista, podemos afirmar que o aproveitamento escolar:
I. refere-se a construções de conhecimentos, ou seja, à elaboração de formas de pensar, relacionar determinados conteúdos que foram objetos de ensino.
II. implica, também, a presença de um certo progresso entre as construções já elaboradas pelos alunos e aquelas que foram alcançadas através da ação da escola.
III. relaciona-se apenas às notas dos alunos nos testes e em outros procedimentos de mensuração, possibilitando a avaliação dos erros e dos acertos cometidos nas questões.
IV. relaciona-se às notas nos testes e em outros procedimentos de mensuração, possibilitando dar um destaque maior para os alunos que obtiveram um melhor resultado

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